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Jessycaah

sábado, 29 de maio de 2010

MELANCOLIA

O que é a melancolia? Será um momento em que buscamos infinitamente a felicidade, sabendo que nunca a iremos alcançar? Será um leve beijo da tristeza? As repostas são muitas... mas só podemos definir através de algo irracional...algo subjectivo, e nada melhor do que este poema de minha autoria, para vos ajudar a compreender...ou talvez deixar-vos ainda mais pensativos. Clikem em baixo para ler o poema "Ilha Remota".

Ilha remota

Em pleno mar espelhado
Embalada por ventos suaves
Uma ilha recorta no espelho salgado
A silhueta do canto de aves,

As nuvens da sua humidade vital,
Que regam os verdes em branco de marfim,
Contemplam-lhe os cabelos sem fim
Ao voar na suave brisa matinal,

Como é perfeita...
Esta paz embrenhada na beleza...

Bebo mais um gole desse sonho lavado em céu azul,
E navego num mar de peixes que eu não sei,
Tamanho paraíso só pode ser no sul
Da alegre alma que não encontrei.

O Gato

I

Por meu cérebro vai passeando,
Tal como em seu apartamento,
Um gato de todo encantamento,
e de inaudito miado brando,

Tanto o seu timbre é o mais discreto;
Mas, se é a voz calma ou iracunda,
Ela sempre é rica e profunda:
Este é o seu encanto secreto.

E a sua voz em mim infiltro,
No meu fundo mais tenebroso,
Doce qual verso numeroso
Consoladora como um filtro,

Abranda o mal que na alma lavra,
Contendo os êxtases e as pazes;
Para dizer as longas frases
Nunca precisou da palavra.

Certo não há arco que fira
Meu coração, este excelente
Órgão e o faça nobremente
Cantar só como canta a lira,

Como esta voz, ó misterioso,
Gato seráfico e esquisito
Em que tudo é, como num rito,
Tanto sutil quanto harmonioso!

II

Destas lãs louras e morenas
Sai um olor doce de pelos,
Que me perfumei só por tê-los
Afagados uma vez apenas.

É como os manes da morada;
Preside no seu magistério
Todas as coisas deste império:
Seria talvez Deus ou fada?

Quando o olhar para este gato a esmo,
Como por um ímã atraído,
Se dirige, e tão sucumbido,
E que eu olho para mim mesmo,

Eu vejo com olhar demente
A luz destas pupilas ralas,
Claras fanais, vivas opalas,
Que me contemplam fixamente.


quarta-feira, 19 de maio de 2010

Espero-te eternamente

Solitária em meu quarto obscuro e frio... pensando...

Quando eu irei te ter nos meus braços...

Quando irei poder dizer pra você o quanto te amo...

Quando irei poder viver...

Tudo o que quero é poder viver...

Mais sem ti não poderei jamais...

Pois sem ti não serei feliz...

Pois sem ti nunca saberei o verdadeiro significado do amor...

Pois foi com você que aprendi a amar...

Pois é com você que quero viver essa emoção...

Quero-te mais que tudo...

Preciso de ti...

Preciso dos seus abraços...

Pois são eles que me aquecem nos momentos mais frios de minha vida...

Preciso do teu olhar...

Pois são eles que me mostram o caminho da felicidade...

São eles que me iluminam nos momentos mais escuros...

Terei todo tempo do mundo pra te esperar...

Esperarei-te... para poder finalmente viver em paz... e feliz...

Restos de minha alma


Conflitante e desesperador esse rito que me impõe,
Dessa vida que se arrasta
Nesse lodo provocante
Que se agarra em minha alma.

Nessa vida passageira que se faz tão sorrateira,
Tão distante do comum
Nesse vicio que se prende
Que se fez tão infeliz.

Nesse pulso imperfeito
Que a penumbra se fez lar
Dessa vida que se arrasta
Nesse mar de lodo e lava.

Desse inferno delirante
Sem caminho pra voltar...


Anjo Caido


A melancolia é um veneno constante
que corrói a alma e destrói outras emoções
tristeza, dor e morte são o seu ambiente
em um mar de sonhos desfeitos, esperanças frustradas,
sofrimento.
razão de sua crueldade
uma criatura da noite
envolto na escuridão
invocando o ódio ea destruição à seu redor
sempre longe,
solitário e triste ...

Dor no peito


Ando sentindo uma dor no peito
Uma pressão descomunal
Como se meus átrios explodissem
E meus ventrículos fossem torturados

Sinto mais que uma vontade de morrer
Sim uma vontade de não ter nascido
Pra nunca ter te conhecido
E não ouvir suas verdades que agora são falsas

Simplesmente não tenho como escapar dessa dor
Benzodiazepínicos, tríciclicos,
Inibidores da recaptação de serotonina!
Não aliviam minha dor, simplesmente alongam minha desgraça

Dar vazão ao meu desconforto em palavras é um conforto
Divulgar, me expor, vomitar meu infortúnio me faz bem
Masoquista?
Talvez, devo ter aprendido com você
click to zoom

O teu silêncio


O teu silencio


Corta-me o teu silêncio,
No meio do meu peito...
Como uma navalha amolada
Cortando aos poucos
Cruel e gelada.

O teu silêncio me apaga
A unica chama que me resta
A unica luz que me arrebata


Um silêncio que me cala...
Que me amarra e me sufoca
Na força dos incompreendidos,
No nó que me enrosca.

O teu silêncio queima-me
Com febre de não te ouvir,
Arde como brasa dentro de mim,
Teu silêncio é como fogo
a me consumir.

E nas chamas deste teu silêncio
Resta-me falar por ti...




Amor e Odio

Amor e Odio

Eu te amo, com todo o ódio que tenho
Amo com o mais suave dos venenos
com o mais doce sentimento
com a dor mais profunda
de alguém que chora no silêncio
****
Eu te amo...
com todo o ódio que tenho!
Amo com a fragilidade de uma flor
amo com a força de um guerreiro.
****
Eu te amo
e te odeio!
com todos os meus sentimentos
como a tempestade que passa
como o assobio de um leve vento.
****
Eu te odeio, porque amo demais
este amor que tenho!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

O MEDO DE UM DEMONIO

A mascara esconde minha face e minha sinceridade.
Muros de lagrimas tampam minha visão e me escondem o caminho.
A sua voz incisiva, tão afiada quanto uma navalha corta meu coração e dele jorra o horror que tenho de minha existência.
Seu toque imperfeito me deixa excitado, e me deprime.
Meu corpo impúbere me separa de mim mesmo.
Meus lábios vermelhos apenas trazem veneno.
Meus olhos verdes podem te fazer enxergar, mas ao mesmo tempo me cegam.

Caminhando pelo vale das sombras me deparei com um desvio, tão escuro e impetuoso me fez por ele caminhar.
Este caminho tão denso e amargo me fez desejar voltar para as trevas de onde vim.
Vi-me em todas as direções e já não sabia qual era eu.
Tentei ver luz, e quando se aproximava da mesma a escuridão me arrastava de volta por ganchos e correntes.
Sentei e ali chorei, sangrei mesmo sem ter me ferido, morri mesmo sem ter vivido.

Espero um dia poder voltar a minha amada trevas, poder caminhar sem ter de me preocupar, poder andar sem ter medo de me enxergar.
Quando este dia chegar estarei novamente no vale das sombras, esperando o próximo desvio me sugar para suas centenas de espelhos que me fazem enxergar aquilo que tanto tentei esconder, EU.
O MORTO

Na noite escura ecoa o trovão;
No brilho dos raios desce o dragão;
Nas paredes frias e imundas o fantasma se esconde;
Pingos d’água que ouço mas não vejo onde;
Na calada da noite me abro; você se esconde;
Nesta noite gélida sinto minha pele se romper;
Após a navalha meus braços agora a doer;
Sábio a que um dia foi, sábio que morto esta;
Aonde havia um coração, agora rocha á;
Nos olhos do diabo vejo salvação;
Nos meus olhos não á perdão;
No calor sinto enjôo;
Abro minhas asas e lanço vôo;
Das quais pode saber, do qual vai falar;
A morrer estou e ainda assim a duvidar;
O sangue jorra, de minha pele branca ele brota;
A lua chora nos céus, do trovão não ouço estrondo;
E entre as paredes imundas e frias, agora me escondo.
Só mais um dia!

Seria mais um dia feliz se eu não estivesse aqui
Mais um dia na tristeza esperando um milagre
Sem depender de ninguém para me ajudar
Só com sonhos desfeitos na minha mente

Perdida na escuridão
Chorando, achando se ira adiantar
Por mais que queira não pertenço mais a luz
Só a solidão

Pensando se alguém ainda me esqueceu nas trevas
Perto do meu precipício
Mais um dia se repetira como esse
Só esperando se alguém me libertara

Só mais uma prisioneira da ilusão
Que a dor me fez
Esperando a nuvem de a tristeza sair do meu mundo
Ou as cinzas virarem flores
Ou as pétalas morrerem junto comigo

Só mais um dia

Solidão


Seu coração esta despedaçando
como você suporta sua própria dor?
Quando as lágrimas caem sem esforço
a alguém que possa seca-las pra você?
O que você realmente sente quando esta só?
Você tem medo?
Ou prefere a solidão?
Seu coração não dói quando você esta perdido e sem rumo?
Quando seu coração despedaçar
e seus sonhos estiverem no chão
quem irá ajuda-lo a reconstruir o que foi perdido?
E se não houver ninguém?
E se não houver nada alem do vazio?
Haverá alguém capaz de secar suas lágrimas
ou amenizar sua dor?
Ah pelo menos uma pessoa agora
que não ira despedaçar sua alma
abra seu olhos e reconheça sua existência.

Nuvem Negra


Num dia chuvoso uma nuvem negra está no meu mundo!
É a dor do meu coração.
Implorando por redenção.

Mas á noite só aparece à escuridão.
E a solidão bate na minha porta.
E só peso para tentar viver a paixão q deixou no passado.

E do seu lado vou estar.
E mesmo você sem saber q eu existo sempre vou te amar!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Lágrimas depressivas

É assim todo o dia
O sol clareia brando
A lua suaviza meu pranto
Medito sobre minha vida vazia

Lágrimas de suplício
Lágrimas geladas…
Lágrimas desperdiçadas…
Tentando aliviar meu martírio

E eu odeio tudo isso
Odeio sentir essa tortura
Ser seguida por essa amargura
Até já tentei suicídio

Minha lamúria
Meu terror que queima minha alma
Minha mortificação que não me deixa ter calma
Minha eterna fúria

Lágrimas…
Lágrimas de dor
Lágrimas sem amor
Mágoas…

Tentei me afogar
Nessa lamentação inútil
Nesse lamento fútil
Na bruma que disfarça o mar

Mas isso não me protegeu
Só me trouxe mais aflição
Só trouxe minha crucificação
Mas isso não me abateu

Pois, assim como eu
Nesse mundo profano
Sufocado nesse desejo insano
Muita gente morreu…

Nessa imortal depressão

Sepultarei


Sepultarei este sentimento sem lápide ,


sem flor, no mais profundo esquecimento


sepultando junto toda minha dor.


Sepultarei minhas lembranças e toda


saudade que sinto de ti...


no mais profundo esquecimento,


no lamento de cada dia que perdi.


Sepultarei este sentimento e junto dele


minha esperança , minha ilusão


sangrando a alma...


feito lança fincando o coração.


Enterro-te , meu sentimento, no poço


fundo que me lançastes, permaneça


lá no fundo de onde saíste e nunca mais


me vem afligir.


Sepultando-te eu sobrevivo sem


lamúrias... sem sofrimentos, encontrando


minha luz, afugentando meu tormento.


Sepulto este amor no mais profundo


esquecimento, sem ressentimento.


Sem lápide , sem flor.


Marcas de uma


lagrima


Foi em um simples papel que

comecei a colocar os

desabafos de meu coração...

Palavras que respondiam os

meus sentimentos, que

denunciam minhas vontades.


Uma lágrima sem razão rolou

dos meus olhos e caiu sobre a

palavra amor...


Ai percebi que:


Os meus olhos choram por

amor.


Lágrimas que nascem lá do

coração, que a alma aprova,

pois as lágrimas nos

fortalecem.


"Uma pessoa que não chora,

tem mil motivos para chorar..."


Segurar as lágrimas é o

mesmo que pedir para parar

o tempo.


O amor nos faz chorar,

porque é o sentimento mais

forte que existe na lei da

vida.


Minha poesia ficou com uma

marca, a marca de um amor

expressado em uma


Marca de Uma Lágrima.


Noites

Chega à noite em minha mente

E junto com ela as lembranças

Mas de algo que não aconteceu

Lembranças de um ser frágil

Porém capaz de me causar dor

Uma dor que me mata aos poucos

Dor capaz de me tirar lágrimas

Lágrimas essas que o outro ser

não derrama

Lágrimas que caem em vão

Que prometo não mais derramar

Uma promessa que não cumpri

Pois já se foi mais uma noite

Noite essa que insiste em trazer dor

Que por sua vez ainda insiste

em me matar

Mas o que é a morte se não

um troféu...

Para aqueles que tiveram a

coragem de viver

E hoje preso em minha fortaleza

de lágrimas...